sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Atualizações do blog...

Por que, mesmo sendo um blog super gostoso de escrever, ninguém mais atualiza depois do término das aulas? Hahaha Todo mundo vagabundo! :P

terça-feira, 23 de junho de 2009

Humor no mergulho

O mergulho é mais que um esporte ou um meio de observar a vida marinha... O mergulho é também uma grande fonte de piadas e gracinhas em relação à condição dos amigos.

Para quem não tem muita idéia do que é mergulho, uma breve explicação sobre como ele funciona: Primeiro, há dois tipos de mergulho, o autônomo e o livre, ou apnéia.

O autônomo é aquele no qual as pessoas usam cilindros de ar comprimido e todo aquele equipamento tipo “astronauta na Lua”; O segundo, o mergulho livre, é feito apenas com o ar “guardado” nos pulmões, ou seja, segurando o fôlego mesmo. O mergulho livre é feito sem equipamentos ou apenas com máscara, snorkel e nadadeiras (Não, aquilo não se chama pé-de-pato!).

No autônomo, só se mergulha em duplas, com, no mínimo, uma pessoa junto com você, por questão de segurança. Essa pessoa é chamada de dupla ou dive-buddy.

Como todo esporte, hobby ou atividade de lazer, o mergulho tem suas piadinhas, a maioria internas. Explico: Os mergulhadores acham que fazem algo realmente legal, impressionante e diferente e gostam de se destacar atrvés de suas piadinhas. Além disso, realmente conhecem e falam de equipamentos, seres vivos e lugares que muita gente não conhece, por isso a exclusividade.

As piadinhas internas são ótimas para quem está dentro de um grupo, mas péssimas para qualquer um que não tenha noção do assunto comentado. Por isso, sigo explicando algumas coisas.

Há algumas características dos mergulhadoes que rendem comentários e gracejos variados. Como, por exemplo, o fato de que eles são seres um tanto quanto nojentos, cospem nas máscaras e espalham o cuspe por uns minutos, num ritual que demanda técnica e paciência, pois aquele cuspinho de espumas vai servir como o melhor adstringente e deixar o mergulhador tranquilo e com a máscara “limpinha” (sem embaçar) o mergulho todo. Depois de espalhar o cuspe, enxaguam com água do mar ou da piscina (imagine o tanto de saliva numa piscina de escola de mergulho).

Mergulhadores também fazem xixi nas roupas de neoprene (se não enxaguar na volta ao barco fica aquele cheiro) e volta e meia tem fluídos saindo pelo nariz quando retornam à superfície... Esse tipo de coisa.

Todas as pessoas que começam a mergulhar e dão continuidade à atividade, mergulhando pelo menos uma vez por mês, ficam mais engraçadinhas e aumentam sua rede social, fato!

Imagine só a situação: você sai para mergulhar com uma turma, eles te vêem cuspindo, fazendo xixi, limpando os seios da face com aquela assoada no mar, vomitando por causa do enjôo causado pelo balanço do barco e ainda rola a maior cumplicidade na hora de dividir os Dramins e Meclins (remédios anti-enjôo)... Não tem como não ficar íntimo!

OK, também há motivos mais delicados que fazem as pessoas se tornarem amigas graças ao mergulho: as coisas lindas que todo mergulho tem! Sim, há coisas bonitinhas, por que mesmo que a água não esteja transparente, no melhor estilo caribenho, sempre há um belo peixinho, corais, cavalos-marinhos, estrelas e toda uma infinidade de vida, mesmo que de pequenas criaturinhas, que encantam os mergulhadores.

Há também a sensação incomparável de estar voando (isso para os mais experientes ou talentosos, que conseguem se manter horizontais e neutros durante o mergulho) que faz qualquer um querer dar cambalhotas e relembrar a infância. Há os lindos passeios de barco, até chegar no local do mergulho, as conversas, a sensação única e mágica de conhecer outro mundo, de ver e sentir a vida embaixo do mar, de se sentir pequeno na imensidão dos oceanos. Compartilhar essas experiências, sensações e emoções cria um laço afetivo que só entende quem mergulha.

Como não fazer amizade com um dupla que viu a mesma linda e graciosa Tartaruga- verde que você viu? Ou aquele peixinho inocente?

Aí, depois das lindas amizades e toda essa parte sentimental, vem a intimidade e, com ela, as piadinhas. Sempre tem aquele Dive Buddy que parece não curar sua narcose nem na superfície.

Ops, piadinha interna! Explico de novo: A partir dos 35 metros de profundidade, mais ou menos (varia de pessoa para pessoa), o nitrogênio sob pressão que inspiramos se torna tóxico. E, uma vez que respiração implica levar os gases que inspiramos para o sangue, esse nitrogênio tóxico vai “direto na veia”. Aí é divertido, parece que o mergulhador está realmente sob efeito de alucinógenos e dependendo do tipo da pessoa a narcose pode parecer resultado só de um baseadinho de leve ou de um super ácido.

Tem os que ficam narcosados e riem loucamente, alagando suas máscaras, tem os que querem compartilhar ar com os peixes e tentam dar seus reguladores para eles, tem os que simplesmente cantam... Sim, cantam! Com ou sem o regulador na boca (o segredo é fazer uma voz bem fininha que dá pra entender debaixo d’água) e há os que dançam a macarena e fazem caretas lindas com suas máscaras.

A narcose é demais! Se seu dupla- amiguinho narcosar antes que você, pode ter certeza que você vai rir muito dele e contar pra todo mundo depois, podendo até aumentar ou inventar, já que a melhor característica é que depois que volta para profundidades mais rasas, a pessoa afetada sofre uma amnesia total do período passado sob efeito da narcose. É, o melhor de tudo, realmente, é que ninguém jamais se lembrará das bobagens que fez sob o efeito do nitrogênio! Piada de narcose é tipo piada de bêbado...

Sempre tem também as piadinhas do tipo curso básico, quando o instrutor diz que há dois tipos de mergulhadores: os que fazem xixi na roupa e os que mentem; ou quando o instrutor muito bacana diz pro aluno (que geralmente está com medo de seu primeiro mergulho) que deve-se mergulhar em dupla para que, caso você encontre um tubarão, sua chance de ser atacado seja de 50%, não de 100%.

Observação importante: tubarões não atacam (quase nunca) mergulhadores!

Há alguns comentários próprios de grupos de mergulhadores, como dizer que alguém só pode ser bonito dentro OU fora da água, pois quem fica bem de máscara é, geralmente, muito feio. Comece a reparar, é verdade!

As mentiras são outra fonte de risadas inesgotáveis. Mergulhador mente muito mais que pescador, sem dúvidas. É comum um dupla ficar falando pro outro, de volta ao barco: “Como você não viu aquela arraia? Já sei, você tava olhando pros corais”, aí pode-se substituir arraia por tubarão, gofinho, polvo multi-colorido, baleia, tartaruga ou qualquer outro animal não tão comum de se ver e que, quando um vê, todos vêem.

Se você mergulhar no Caribe ou em qualquer lugar de língua espanhola, vai ouvir muito a palavra Buceo, que significa mergulho em espanhol. Mergulhador, portanto, é buceador. Imagine o tanto de piadinhas que os brasileiros inventam: “Buce o quê?”.

É, como todo grupinho de gente adulta, feliz e faceira (e também meio boba) que compartilha dos mesmos gostos, o dos megulhadores tem suas piadinhas internas, suas zoações escancaradas e suas risadinhas de cumplicidade.

E viva o humor... Até embaixo d’água!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ensaio sobe a piada interna

Acho que nenhum teórico estudou a piada interna, mas acredito que ela mereça um capítulo próprio nos anais do humor. Mais do que entender o humor e o porquê rimos, a piada interna ajuda a entender a humanidade.

A necessidade de sentir-se parte de um grupo e a busca de uma identidade estão muito presentes nesse tipo de humor. A situação engraçada pode remeter a algo vivido anteriormente por um grupo de pessoas, ou a um jogo de palavras e situações que só façam sentido para determinado grupo (profissional, religioso, musical, literário, etário etc). O ridente sente-se exclusivo, sente-se parte de um grupo. O contrário pode deixar alguém um tanto quanto sem graça; quem já não se sentiu excluído por não entender alguma piada interna.

Isso nos leva a outra questão muito humana: o prazer em excluir. A piada interna contada apenas entre quem a entende não é uma piada interna, é apenas uma piada ou uma situação engraçada. O adjetivo “interna” só passa a existir quando existem externos à piada. A graça parece aumentar quando pessoas ao redor não entendem a situação. Ao tentar explicar uma piada interna para um terceiro, o esforço de pensar na graça da piada pode tornar o riso incontrolável, o que deixa o excluído mais irritado com a situação (ou você nunca viu alguém rindo sem conseguir contar o porquê?).

Quem sabe por que está rindo, sente o gostinho da informação exclusiva, de portar um segredo saboroso, que perderá o gosto se compartilhado (nunca o terceiro vê tanta graça quando explicada a piada, aliás, piada explicada nunca tem graça).

Observe que alguém, após rir desesperadamente sem que haja motivo aparente, se levanta enxugando as lágrimas com a mão e, quando indagado do que estava rindo, costuma responder indiferente: nada, é uma piada interna.

Para a satisfação do ridente, os demais ficam com cara de paisagem, indagando-se o que seria aquele riso tão profundo. Muitos até ficam com a pulga atrás da orelha, imaginando se não estariam rindo dele. Outros, ficam bravos, acham falta de educação. Os mais gentis e compreensivos, conseguem rir; uns para não ficar com cara de paisagem, outros contagiados pelos risos de quem entendeu.

O fato é que sempre é melhor estar dentro do grupo que entendeu a piada, saindo por cima, pisando nos reles mortais que bóiam no assunto, com interrogações quase visíveis pairando sobre suas cabeças.

domingo, 31 de maio de 2009

pela última vez...

bom, como eu tinha que postar pela última vez... acabei de fazer um achado sem fim! é o blogue de um cara aleatório que eu encontrei fuçando no twitter dele porque ele respondeu um "trending topic" daqueles! ele faz um monte de imagens engraçadinhas, mas é que essa é muito boa:



para quem achou bom, o link para o blogue é http://renfolio.blogspot.com/

ah, também lembrei do negócio do nosso flash mob, que a Paula tinha pensado! nosso blogue não é sobre o riso? tive uma ideia um tanto quanto absurda, mas flash mobs são absurdos! a gente divulga um dia do próximo semestre para que todas as pessoas se juntem ali naquele parque aonde tem as pistas de corrida da FEF. quando todos chegarem, um de nós, com um amplificador daqueles ou sei lá, dá o sinal para que todos comecem a rir. pode ser de forma forçada no começo, mas todo mundo sabe que quando você vê outra pessoa rindo, acaba achando graça uma hora! aí, depois de 5 minutos, todos param e voltam para aonde vieram - após outro sinal, claro. se for bem divulgado, acho que dá certo!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Riso bêbado

O riso bêbado é aquele que surge quando estamos numa bebdeira daquelas, num churrasco com os amigos ou numa tequilada, por exemplo. Não sei se foi cientificamente comprovado, mas, quando estamos sob o efeito do álcool, tendemos a ficar mais simpáticos, alegres e soltos. (Tem gente que fica violenta, mas melhor não citar nomes rsrs)

Daí facilmente vem o riso. A bebida tem o poder de deixar todos mais descontraídos e à vontade. Perdemos a noção de certos parâmetros e tendemos a achar tudo mais engraçado, por mais que às vezes certas situações não o sejam. O riso bêbado não é forçado, é uma risada gostosa e espontânea, melhor ainda se for com os amigos.

Beber com os amigos é muito bom, pois é certeza de muitas risadas e lembranças engraçadas. Afinal, quem não bebe não tem história. Quer dizer, muitas histórias boas e hilárias surgem num momento de bebedeira. No JUCA (Jogos de comunicação e artes), por exemplo...(se bem que o que acontece no JUCA, fica no JUCA). Rir com os amigos é o que há de melhor. Às vezes rimos tanto que chegamos a perder o fôlego. Quem nunca teve um ataque e ficou depois com a barriga ou as bochechas doendo? Ou então passou mal de tanto rir? É claro que isso é válido para qualquer situação de riso.

O uso da bebida em excesso pode causar situações constrangedoras. Tem gente que não vai se lembrar de ter dado um vexame ou de ter dito certas coisas. Afinal, como diria um grande amigo meu, a bebida entra e a verdade sai, ou "se eu não lembro, não fui eu que fiz". Cuidado com o que se diz, principalmente se houver muitas testemunhas e uma câmera filmando. Tem sempre um com uma maquina fotográfica pra capturar o seu pior momento bêbado. Registro de uma situação que, com certeza, garantirá futuras risadas, quando aquele churrasco ou festa for relembrado.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Já era!

Analisar um jornal voltado para as classes C e D de Campinas e região parecia, de início, uma missão relativamente simples. Mas devo admitir que algumas pedras apareceram no caminho, e a tarefa de escrever sobre o “Notícia Já”, jornal diário da Rede Anhanguera de Comunicação, foi bem mais difícil do que enfrentar a árdua leitura de páginas escritas com “linguagem popular”.

O primeiro problema apareceu antes mesmo de ter o jornal em mãos: é impossível encontrá-lo em qualquer banca de revistas da cidade. Os únicos pontos de venda são pessoas contratadas pela empresa para que penduram em seus ombros quilos e mais quilos do diário para vendê-los por ônibus circulares e bairros da periferia da cidade. Resumo da obra: eu teria de andar de circular às 7 da manhã para comprar o bendito!

Mas meu santo é forte. Ou pelo menos foi por um dia. Depois de vasculhar por algumas bancas, voltei desiludido para casa. Mas, lá aconteceu o milagre: a edição do dia do Já estava na mesa da cozinha, esperando pela minha chegada. Calma, não foi um milagre de verdade. O fato é que a empregada doméstica que trabalha na minha casa compra o jornal todos os dias na vinda para o trabalho. Não é que eu fui descobrir um estoque do bendito jornal em casa?

Bem, superado o problema inicial, me defrontei com outro logo nos segundos iniciais de leitura, quando li as chamadas de capa. Deixando toda a masculinidade de lado, levei um susto com a frase de destaque. “Samurai gay mata namorado com espada” era ela. Podem admitir, eu sei que se assustaram também. Não é só a retratação absolutamente esdrúxula dos personagens que assusta, mas também a violência do ato narrado. Depois chamam a Veja de sensacionalista.

Mas não parou por aí. A grande maioria das chamadas da capa falava de violência, estupros, seqüestros e assassinatos da mesma forma que a frase principal. Imaginem só se o Já existisse na época em que assassinaram o Kennedy: “ Retardado mental enfia bala na cabeça do presidente comedor de Mc Donald’s”. Lamentável. E as matérias seguiam nos mesmos moldes dos títulos: com caracterizações completamente desrespeitosas das fontes e uma linguagem muito próxima daquela que é falada pelo público alvo do veículo.

Já ouvi alguns elogios para esse jornal. Pessoas dizendo que ele está fazendo as “informações” chegarem a todas as classes. Eu acho que algumas pessoas confundem informações com carnificina e mulheres saradas.

Quase na mesma proporção da chamada principal, uma foto de uma modelo loira seminua ilustrava a capa. Em todas as edições uma bonitona é mostrada na primeira página. Faz parte de um projeto do jornal feito para fazer a informação chegar às classes baixas chamado “Gostosa do Dia”. Se tamanho de bumbum fosse quantidade de informação, eles deveriam ganhar o prêmio Pulitzer.

Mas e aquelas que não conseguem o título de gostosa da semana? Podem ficar tranqüilas, tem espaço para vocês também. É só mandar para o jornal uma foto de biquíni e segurando um guarda-chuva que vocês devem sair em uma das sessões: a previsão do tempo. É isso mesmo: todas as temperaturas e previsões ficam ao lado da mulher do tempo do dia.

É por isso que concordo quando dizem que brasileiro é criativo, malandro, dá seu “jeitinho” em tudo. Enquanto a educação brasileira não dá condições mínimas para alfabetizar a população e muito menos para formar leitores com algum senso crítico, alguns malandros brasileiros se aproveitam para adequar os veículos de comunicação às tendências do mercado.

É rir para não chorar.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Chorar... de rir

Na verdade, o post não será engraçado. Será, inclusive, uma reflexão, já que não sei mais como ser engraçada. Porém, antes de refletir, é preciso contar uma estorinha.

Ontem tive minha última aula de teatro do semestre. Durante 5 segundas-feiras convivi por pouco mais de duas horas com pessoas que não conhecia, simplesmente para me descontrair. A turma de teatro sempre foi a minha turma e esse tempo não foi perdido - ainda que eu tivesse que ficar ainda mais horas na faculdade. Aliás, seguramente, vivi os momentos em que mais me divertia na semana.

Quem já fez teatro sabe que as pessoas desse meio são meio surtadas. Sabe também que os exercícios são os mais ridículos e que os exemplos e histórias são super engraçados e sem-noção. Segundo meu professor, Edson Sena, em 80% dos casos isso acontece porque na arte existe apenas o drama e a comédia.

Eis que chego ao ponto ideal. Ontem, eu ri mais que todos os outros dias. Ri tanto, que chorei¹. E não fui só eu, não. Dos 20 alunos, acredito que metade não estava conseguindo respirar. É aí que me pergunto: por que precisamos chegar ao extremo oposto para expressar a intensidade de uma ação? Ou seja, por que dizemos que choramos de tanto rir e, quando estamos tristes (às vezes, ferrados), dizemos que rimos para não chorar?

¹ Só vou contar o motivo do riso, porque muitos são curiosos, mas já adianto que é aquele típico caso que só tem graça para quem presenciou.

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Era um exercício em que o professor põe na mesa vários objetos (os mais inimagináveis) e cada pessoa tem de ir na frente da sala, escolher um deles e inventar uma propaganda daquilo ali, na hora.

Eis que uma menina pegou uma coruja feita de porcelana e, empolgada na encenação, a jogou no chão, pensando que ela fosse de madeira. Sim, a coruja do professor quebrou em mil pedaços, a menina parou tudo que estava fazendo e entrou em pânico momentaneamente.

Todos morreram de rir da cara dela e da do professor, que, bem humorado, começou logo a zoar dizendo que não tinha problema, apesar de ser um objeto extremamente significativo para ele, já que pertencia à sua família há mais de dez gerações...

Engano

Quem me contou essa foi uma amiga minha. Eu dei muita risada, pois isso nunca havia acontecido comigo e essa situação é realmente inesperada e constrangedora.
Estava ela no colégio esperando seus pais. Avistou o carro deles, entrou e fechou a porta. Tudo bem até aí, não tivesse ela entrado no carro errado. Que situação... Envergonhada, ela se desculpou e saiu apressadamente do carro. Se foi estranho pra ela, imagina pros pais que estavam ali. Devem ter pensado que se tratava de um assalto, de uma brincadeira, menos de um engano. A situação garantiu boas risadas para ela depois. Moral da história: cuidado antes de entrar no carro..... dos outros!!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Do que você costuma rir?

Imagine só que inusitado: abordar as pessoas com uma câmera e um microfone e perguntar a elas por que elas estão rindo ou do que elas costumam rir. Quando alguém te aborda com um microfone, essa talvez seja a última pergunta esperada. Entre os motivos respondidos, as risadas e as besteiras que surgem entre amigos foram um dos mais citados. Também é motivo de riso as besteiras dos outros, rir da desgraça alheia. A própria situação inusitada causou riso entre os entrevistados, junto com a vergonha da câmera e de ser um alvo da repórter.

Sobre argentinos...

"Um francês, um inglês e um brasileiro estão no Louvre, diante de um quadro de Adão e Eva no paraíso.
Dizia o francês: - Olhem, como os dois são bonitos! Ele alta e magra, ele másculo e bem cuidado; devem ser franceses!
E o inglês: - Que nada, veja os olhos deles, frios, reservados... só podem ser ingleses!
Por fim, o brasileiro: - Discordo totalmente! Olhem bem... não têm roupas, não têm casa, só possuem uma maça para comer e ainda pensam que estão no paraíso. Só podem ser argentinos!"

Essa é apenas uma entre tantas outras piadas sobre argentinos. Coloquei-a aqui para fazer alusão ao texto sobre comicidade que nos mostra várias teses a respeito do riso e, entre elas, cito a que mais chamou minha atenção: "Por mais franco que o suponham, o riso esconde uma segunda intenção de entendimento, eu diria quase cumplicidade, com outros ridentes, reais ou imaginários. Muitos efeitos cômicos são intraduzíveis de uma língua para outra, sendo portanto relativos aos costumes e às idéias de uma sociedade em particular...". ("Da Comicidade em geral/ A comicidade das formas e a comicidade dos movimentos/ Força e expansão da Comicidade"; p.5).
Ou seja, piadinhas sobre argentinos geralmente são engraçadas porque escondem segundas intenções que só podem ser compreendidas por brasileiros. Usem a imaginação ;)

p.s.: Argentinos e simpatizantes, me desculpem... Mas preciso fazer bastantes postagens.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Estou rindo de prazer...

Pois é! E não é que a gente ri de pura alegria? A gente não ri só porque o outro caiu e se esfolou; porque  aquela bruaca peituda tomou aquele merecido pé na bunda; porque aquele inteligentíssimo tinha um pedaço de alface no dente. A gente não ri apenas da desgraça alheia, embora (por desgraça nossa) estejamos mais acostumados a isso, mais sintonizados com esse riso que tem lá seu quê de diabólico.

Ora vejam: a gente ri porque está feliz!!!! Pura e simplesmente... Meu sorriso está na minha cara porque (que absurdo!) estou achando o dia de hoje lindo e porque pude estar ao lado de pessoas igualmente lindas, lendo textos que muito enalteceram meu caráter (muitos até ouviram as palavras poéticas sopradas entre as folhas...). Sei. É cafona achar as coisas lindas... Mas já que a Samantha abriu a onda dos desabafos...

Lembrei-me desse riso de prazer quando vi as cenas da campanha da t-mobile. E me lembrei de que talvez o melhor dos risos não seja aquele de quem ri por último, mas de quem ri junto. E aquele de quem está junto não porque está contra alguém, mas a favor de todos. Essa é a verdadeira onda boa. E quem achar isso cafona, pode rir! Sozinho.....

Então... não sei o que fazer para colocar um video aqui....

http://www.youtube.com/watch?v=orukqxeWmM0

Podem rir, que eu rio junto!!!!

 

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Desabafo

Quem nunca se sentiu um “Alien” por muitas vezes não achar graça nas conversas entre amigos em que todos se divertiam menos você? Ou por ter dito “Não tenho orkut”? Vivemos sob pressão o tempo todo! Temos que ser bonzinhos, felizes, bonitos, bem-humorados e INFORMATIZADOS. Atualmente, se você não possui uma página na WEB deixa de ser interessante entre a galera. O engraçado é que ninguém pede o telefone, querem saber o ORKUT, MSN, EMAIL, FACEBOOK, MYSPACE etc.

Mesmo sem nenhum talento para postar em blogues e sendo sem graça estou aqui no “ridentes”. Espero que vocês se divirtam com as minhas postagens. Ou não, se levarmos em consideração o fato de que a minha querida professora – não é ironia-, é uma das leitoras e estaria esperando por esta postagem a muito tempo.

Ao ver o post “Ojeriza pelo novo” me identifiquei e percebi que sofro desse mal, pois assim como o personagem, que sente ojeriza por novidades e inovações tecnológicas, não me sinto nada confortável ao ter que usar esta “nova” ferramenta na área das comunicações. Ou seja, não gosto de despender horas acessando a internet, conversar por MSN, CHATS, fazer uso de BLOGUES e outros do meio multimídia. Apesar de pertencer à geração “Uhuuuu... somos informatizados”, prefiro me relacionar “TET a TET” tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.

Portanto, deixo aqui o meu corajoso desabafo (Quem em plena era digital diria que não gosta de usar meios multimídia para se comunicar, hein?). E minha primeira postagem, na esperança de reverter as péssimas notas.

domingo, 17 de maio de 2009

antes tarde do que nunca!

Quando rir é mesmo o melhor remédio

Parece piada, mas é verdade: existe uma terapia relativamente nova que não só ajuda na cura de diversas doenças – fato cientificamente comprovado -, como faz as pessoas sentirem-se renovadas. A risoterapia, ou terapia do riso, é um método que ganhou fôlego nos anos 1960, nos Estados Unidos da América, com o médico Hunter Adams – o mesmo daquele filme Patch Adams. (Mas é também o nome de um grupo de Teatro, aparentemente).

Hoje, essa terapia é objeto de estudo no mundo todo e é também um meio para toda a área da saúde no tratamento de pacientes. Ela consiste de algo simples, mas tão simples, que chega a causar desconfiança: fazer as pessoas rirem.

Cientificamente, é comprovado que o riso traz inúmeros benefícios ao homem. Diminui o stress, impulsiona a criatividade, estimula alguns órgãos internos – como o coração -, ajuda na circulação sanguínea, estimula o sistema imunológico e ainda suaviza dores! E, claro, ele é divertido também.

Sorrir faz com que o cérebro da pessoa envie informações ao corpo para que sejam liberadas mais endorfinas no sistema circulatório – aquelas mesmas que o corpo libera quando a pessoa ingere chocolate ou faz exercícios físicos. Essas substâncias são já famosas por sua característica de acalmar o indivíduo, fazê-lo mais feliz e anestesiar dores. Por isso é tão bom comer chocolate, saímos felizes da academia e gostamos tanto de rir.

Sabendo das benesses do riso, psicólogos, médicos, psiquiatras, enfim, esses doidos do mundo inteiro resolveram criar uma terapia na qual as sessões fossem simplesmente focadas para fazer os pacientes rirem. Uma hora e meia apenas rindo e achando graça em tudo e muitos estavam curados depois de um tempo.

“Nossas atitudes são uma mera cristalização do que percebemos, sentimos e pensamos. Então, cuidar de tudo o que entra em nós, sejam os alimentos, percepções, sentimentos e pensamentos, é fazer uso de uma chave poderosa, o segredo do nosso sucesso”, é o que acha a química Conceição Trucom, que tem um grupo voltado para a risoterapia.

Segundo ela, que estuda o assunto, a terapia do riso é sutil, mas eficaz: durante o tempo em que os pacientes ficam na sala com o terapeuta, esquecem todos os problemas que possuam e apenas riem. Acham graça, são como crianças, bebês despreocupados que apenas gargalham. E Conceição ainda lembra que, etimologicamente falando, mesmo a palavra “desanimado” tem um sentido mais profundo: é alguém sem Anima, ou alma.

Mas essa terapia não consiste somente em “seções de humor” semanais. De acordo com a química, a risoterapia transforma as pessoas, fazendo-as enxergarem o mundo de forma diferente, mais otimista. Através do humor, os pacientes mudam suas percepções de mundo e destroem bloqueios psicológicos criados por uma sociedade cada vez mais mal-humorada e estressada.

Pessoas como Conceição, porém, levam a terapia do Riso para um lado mais esotérico. Existe sim essa corrente, que, dizem seus seguidores, começou na Índia com o Doutor Madan Kataria, e pode ser chamada também de Yoga do Riso. Mas há médicos mesmo (leia-se céticos) que acreditam no poder milagroso dessa risoterapia.

No Brasil, Eduardo Lambert, mineiro de Cambuí e clínico geral, é o maior expoente dessa terapia diferenciada. Para ele, não é que a anima seja deixada de lado nas sessões de tratamento, mas o importante mesmo é fazer as pessoas rirem e liberaram substâncias boas em seus corpos.

Quando alguém ri, movimenta mais de 400 músculos, oxigena os pulmões e ativa a circulação do sangue, entre outros benefícios. Isso, atrelado a outros tratamentos de pacientes com as mais diversas doenças, ajuda a agilizar a cura destas. Portanto, caracteriza o riso, de fato, como “o melhor remédio”.

“O simples esboçar de um sorriso, o riso ou uma gargalhada bem gostosa - e quanto mais intensa melhor - cria uma onda vibratória que propicia de imediato um relaxamento corporal que se estende para todo o corpo, dando uma sensação de bem-estar físico, mental e emocional. Protege ajudando a nos prevenir de várias enfermidades”, escreveu o Dr. Lambert.

Portanto, seja pela crença, seja pelo cientificismo, rir ajuda mesmo em tudo. Agora é só levantar da cadeira e filosofar sobre "o que é um pontinho vermelho em um castelo".

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Quinta q pariu



Coloquei aqui uma pequena amostra do que foi minha decepção ontem.

Fui ao teatro, não que eu estivesse louca de vontade de assistir a essa peça, mas me convidaram e resolvi aceitar, por um motivo: O título da peça não era tão mal assim: "Quinta q pariu" e pensei que daria pelo menos algumas risadas. Mas como já disse foi uma decepção.

Os atores eram bons mas o tema não colaborou. Ao invés da qualidade eles optaram pela quantidade, e foram inúmeras pequenas entradas e saídas como estas ao longo de toda a noite. Houve um ou outro enredo que durou pouco mais de 5 minutos, mas as piadas eram todas conhecidas dando pra contar nos dedos as "boas sacadas".

Mesmo assim a plateia dava muita risada. O que me faz pensar que pode ter algum leitor que compartilhe do mesmo espírito e acabe rindo disso.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Problema de comunicação

Quem nunca passou por um mal entendido fruto de uma comunicação falha? Pois bem, isso acontece todo dia, várias vezes, com centenas de pessoas.

Achei dois quadrinhos muito engraçadinhos que expõem situações assim. Curiosamente, os dois exemplos que peguei são acontecem no trabalho.


Percebemos que o problema de comunicação, no primeiro caso, se dá pela maneira como o gerente faz as perguntas. O quadrinho se torna engraçado, primeiro pela ousadia do desempregado; segundo, porque ele interpreta as perguntas de forma errada e, em certa medida, inocente.


Já no segundo quadrinho, a diferença é que o problema de comunicação não se dá pela pergunta, mas por uma simples afirmação do doutor. Nesse caso, o quadrinho também se torna engraçado pelo erro de interpretação cometido pela secretária.

Como apontou Georges Minois, em "História do riso e do escárnio", Gilles Lipovetski cita três idades do riso: o medieval, o clássico e o contemporâneo. Este último consiste em um riso "subjetivo" e "lúdico" (p.621). Acredito que é o motivo pelo qual rimos atualmente: por estabelecermos uma relação com algo pessoal ou por ser simplesmente divertido. É o caso dos quadrinhos: ou conhecemos situações parecidas, ou simplesmente por serem engraçadinhos.

Beijos, boa semana.
Ps.: Léo, pare de postar nos meus dias!!

A espera

Segunda semana de namoro. Dez minutos antes do combinado, chego à casa dela. Ela atende à porta, nossos lábios quase não se tocam no selinho que me dá. “Acabei de passar batom”, justifica.

Entro na casa, brinco com Skip, um York Shire carente que vem arranhar minha perna. Subimos as escadas. Atrasada, ela pede que eu espere na sala enquanto termina de se arrumar.

Na sala, o pai e a avó assistem a um filme policial no canal privado. Cumprimento os dois. Ele, deitado no sofá, me cumprimenta com indiferença, aumentando a falta de jeito característica da minha timidez. A avó, sentada no único assento do sofá não ocupado pelo pai, me sorri simpática. Orientado pelo primeiro, puxo uma cadeira.

O filme já estava acabando, mas o pai não ficou acordado para ver o fim, como denunciaria seu ronco. Nem eu nem a velhinha tirávamos os olhos da TV. O filme tinha acabado, e  assistíamos comerciais há alguns minutos. Acho que existem poucas situações mais constrangedoras do que duas pessoas sentadas em silêncio numa sala. A cada cinco segundos, eu olho para o corredor, esperando que minha namorada esteja pronta para me tirar daquela sala escura.

Olho em volta procurando o controle remoto, que vejo embaixo do pai dorminhoco. Sem chance de pegá-lo. Depois do anuncio de toda a programação do mês e  de uns dois carros de luxo, sinto um alívio quando o canal anuncia o início de outro filme. Doce ilusão. Ainda com a tela escura dos créditos iniciais, começam uns gemidos. Logo, a imagem surge com um casal nu em uma cena de sexo. Em letras vermelhas no centro da tela, o título do filme “Tramas do desejo.”

- Amor, tô pronta!

Rapidamente levanto da cadeira. Enquanto descemos as escadas, pergunto:

- Na cozinha tem TV?

-Tem. Por quê?

- Da próxima vez, te espero lá.

domingo, 10 de maio de 2009

Ojeriza pelo novo

Você é desses que está sempre defasado em relação às inovações tecnológicas? Não troca de carro, porque apesar dele ser um modelo 89, ainda está bem conservado?
Eu tenho uma verdadeira ojeriza pelas novidades. Ojeriza somada a um desinteresse. Estou sempre uma geração para trás e mesmo assim feliz. Passei direto pelo ICQ e fui direto para o MSN, mais sobre pressão do que por livre e espontânea vontade. Não tenho pressa pelo novo, mesmo porque ele pode ser muito complicado de entender.
Aconteceu, certa vez, de eu ter comprado um desses gravadores digitais e ter perdido uma entrevista importante com um colecionador de carros antigos que ia me ajudar com um trabalho. Perdi, inclusive, o telefone dele. Resultado? Tive que viajar para Poços de Caldas para achar o homem e pedir seu telefone de novo. Isso porque eu sabia que haveria um encontro de carros e que ele estaria lá. Que trabalho!
Ódio. Muito ódio. Foi isso o que eu senti. O aparelho pifou e não funcionava de jeito nenhum. Que raiva do aparelho (que por sinal havia custado caro) que me deixou na mão. Isso porque eu havia sido influenciado pelos meus familiares a comprar um. Que desperdício de dinheiro... (Um gravador de fita teria custado muito menos).
Decidi que gravador digital nunca mais. Sou adepto da boa e velha fita. O gravador de fita nunca me deixou na mão. Em relação a outros aparelhos, também prefiro os mais antigos. Gosto do som do vinil e o telefone com fio nunca deixou de funcionar quando não havia energia elétrica.
Reconheço a praticidade das novas tecnologias, mas prefiro ir com calma e ir me acostumando aos poucos.
Talvez daí a minha paixão por carros antigos. Eles me fascinam. É como aquela frase: "Não se fazem mais carros como antigamente". Uns vão dizer "ainda bem", mas prefiro confiar no que já é conhecido. E salvem os fusquinhas.

sábado, 9 de maio de 2009

Eu e meu Super Poder

Cortar a mão com uma faca afiada e arrancar um pedaço da boca com uma mordida falta são situações extremamentes dolorosas e desagradáveis. Mas para mim isso é fichinha.

Falando assim parece que sou o Hulk, Wolverine ou algum outro super-herói do tipo, não é? É aí que vocês se enganam. Meu único super poder é bater constantemente o dedinho do pé em todos os móveis e quinas possíveis. É por isso que eu digo que aquelas outras situações desagradáveis não me afetam tanto. O fato é que quem já topou o dedinho do pé sabe que, nos segundos posteriores à colisão, surge a pior dor do mundo.

O pior de tudo é que meu super poder normalmente dá as caras nos primeiros minutos da manhã. Depois de levantar da cama, se eu conseguir passar ileso pelo vão da porta, bato o bendito dedinho no sofá da sala ou na mesa da cozinha. Além de tudo, minha mãe sempre aperece e pergunta se doeu!

Juntando a dor da pancada com o mau-humor da manhã e a pergunta inoportuna de minha mãe, acho que posso dizer que comecei o dia com o dedinho do pé esquerdo.

fazer o quê...

Como assim???

Mais uma da gripe suína, não podia deixar de compartilhar esse absurdo!
Tem coisas que só os políticos fazem por você.
E veja bem, o cara foi Ministro da Saúde!!
Serra, que porcaria, não?

Beto e os Sinais de Pontuação

Eu estou emburrecendo. Foi essa a conclusão a que chegou no terceiro ano da faculdade. Há três anos era capaz de refletir sobre aquilo que o cercava. Tinha tempo. Tempo, o que é? Recorreu ao Houaiss: “oportunidade para a realização de alguma coisa”. Platão foi um grande filósofo, pensou, será que assim o seria se não tivesse uma mina de carvão com trabalhadores escravos? Ou se sua esposa não fosse chata? Ele teria tempo para pensar se não pudesse usufruir do ócio? Por que insistem em preencher meu dia com coisas que me impedem de pensar, questionou-se.
Começou a digressionar: Bacon, Jung, Goethe... Regurgitava pensadores. Vamos ao rodeio hoje? Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda. Você viu Gossip Girl ontem? Uma boa consciência é um banquete ininterrupto. O que acontece com o Beto, hein – perguntavam à meia boca seus amigos.
Tornou-se um chato, ninguém queria estar ao seu lado. Em seus poucos momentos livres, ele escrevia suas memórias, pensamentos. Teorizou e chegou à conclusão de que escrever era um ócio muito trabalhoso, parafraseando Goethe. Criou então, para que seus pensamentos perdurassem, a Teoria dos Sinais de Pontuação: as pessoas dividiam-se em pontos finais, de interrogação, dois pontos, exclamação e vírgulas.
Os pontos finais eram aqueles que não refletiam, não gastavam tempo pensando. Os filósofos e grandes pensadores eram os pontos de interrogação. Já aqueles que viviam no laissez faire, laissez passer eram os pontos de exclamação, professores eram os dois pontos e as vírgulas eram os pensadores medíocres, medianos.
Endoideceu. Ao andar na rua, ao conversar, enxergava apenas os sinais de pontuação. Oi, Beto! Oi, Exclamação. (Hã?!). Beto, você viu o Eduardo? Quem? E-du-ar-do. Aquele ponto final? Não, não vi. (?!?). Amor, vamos jantar hoje? Na realidade, você não passa de uma vírgula, precisa pensar com mais concretude.
Com o tempo, as Vírgulas, Exclamações e Pontos finais catalogaram-no: virou um trema. Viva a Reforma Ortográfica, brindaram os amigos

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Michael Jackson: o profeta




Eis o assunto das últimas semanas: a gripe suina. Ninguém sabe exatamente se será afinal uma pandemia e nem se ela chegará ao Brasil, mas digamos que ao menos alguma preocupação ela causa. Assim como vimos em aula tudo que nos causa medo vira motivo de sátira, rimos daquilo que tememos, logo era inevitável que iriam surgir inúmeras charges e quadrinhos com esse tema.
Todos consideravam Michael Jackson estranho por usar máscara, devido as suas cirurgias, mas agora todos aderiram a moda.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

essa é real


Gente, ouvi uma história muito boa semana passada.
Estava eu na minha escola de mergulho, muito feliz e contente entrevistando e filmando meu instrutor para fazer um vídeo que vai passar na festa de 20 anos de carreira dele como profissional PADI de mergulho.
Papo vai, papo vem e as duas cachorras dele entram no escritório. São duas enormes Bloodhounds, aquela raça igual ao Pluto, do Mickey.
Elas se chamam Dive e Lana. Imagine duas cachorras que parecem duas salsichas gigantes, com as bochechas caídas, orelhonas também caídas e com cerca de 45kg cada.
Ver meu intrutor, um cara super sério e fechadão, fazendo graça e falando mole com as "filhinhas" já é por si só uma cena hilária...
Então começamos a conversar sobre coisas que nossos cachorros fazem de engraçado e ele contou essa:
"Eu tive um Fila, enorme e muito desajeitado, ele se chamava Scuba.
Eu o ensinei a dar a pata e a sentar e sempre que ele queria um agrado, fazia esses truques.
Um dia eu estava passeando com o Scuba e uma mulher me parou na rua e disse que tinha uma fêmea da raça e que queria cruzar os dois.
Ela levou a cadela para minha casa e a deixamos lá uma semana para fazer amizade com o Scuba.
Quatro dias se passaram e nada da cachorra 'fazer amizade', até que um belo dia eu olho da janela e vejo o Scuba sentado em frente à amiguinha com a pata no ar, como se pedisse algo mais..."

Imaginem um cachorro gigante que ao invés de subir em cima da fêmea, naqueeela brutalidade animal, senta na frente dela e dá a pata??
Como assim?? Morri de rir... Esses animais são demais!!
Ele fez algo que um humano o ensinou para conseguir ganhar coisas em troca, mas fez com uma cachorra, uma semelhante, não com um humano, e é aí que tá a graça nessas situações que envolvem os bichinhos!

rindo do moleque chapado

tá. ok. todos provavelmente já devem ter visto o vídeo do David, garoto dos Estados Unidos que, aparentemente, acabara de voltar do dentista quando seu pai super bacana resolveu filmar seus devaneios. o que tem de engraçado é que David, por algum motivo, ficou alterado depois de tomar algum remédio ou anestesia, segundo o pai do David - que achou o filho tão bom que colocou seu vídeo no Youtube. e foi assim que David After Dentist virou um dos maiores sucessos de 2008.

agora, eu sei que as pessoas riem do pobre garoto drogado falando coisas desconexas, mas eu, pessoalmente, acho de um humor requintadíssimo o fato de o pai dele ter filmado E colocado no Youtube. e o sucesso foi tanto que o "velho" do David criou até um blogue que vende camisetas e outros artigos! não é ótimo? meu pai deveria ter tido mais dessas ideias quando eu era pequeno. uma. pena



agora que já devem ter rido um pouco, o post continua! (ooooohhh). é que, além do David, há um personagem na internet chamado Chad Vader, o irmão mais novo do Darth Vader - do Guerra nas Estrelas. e o que ele fez? todo mundo ama tanto o "garoto depois do dentista", que até Vader resolveu homenageá-lo e fazer um vídeo semelhante. só vale a pena por uma parte. mas é uma parte MUITO boa - quando ele tenta sair do banco do carro e... vocês vão ver...



é isso. estou meio confuso com as postagens. já meio que desisti de entender a lógica, então acho que vou postando!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Tragicômico

Se você vê um vídeo, ri por uns segundos, mas, logo em seguida, fica sério. E depois ri de novo, fica sério de novo... esse vídeo é engraçado ou não? Pois bem, ele pode ser os dois, ou seja, tragicômico.

Segundo o Houaiss, algo tragicômico é algo: "que é ao mesmo tempo trágico e cômico (ual!); funesto mas acompanhado de incidentes cômicos".

Os dois vídeos abaixo se aproximam do que o Pedro chamou de "rir da desgraça alheia". Porém, como sempre tento me colocar no lugar das pessoas, prefiro não rir dos dois vídeos abaixo... vai que um dia acontece comigo.

O vídeo abaixo não é recomendado para menores de 18 anos por conter cenas de nudez.

Tenho certeza que ninguém tinha reparado de primeira no vaso, hein?



Tenho certeza também que alguém já passou ou conhece alguém que foi dessa maneira sacaneado. Estou enganada?

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Cemitério

Meu tio trabalha no cemitério de Catanduva, interior de São Paulo. Das 22h00 às 06h00 ele faz ronda ao redor do local, que tem uma arquitetura fora do comum.
Certo dia, por volta das 05h da manhã, dois homens esperavam o ônibus da empresa em frente ao cemitério. Um deles, com sede, decide ir até uma torneira próxima ao muro para beber água. O outro alerta:

- Você vai beber água do cemitério?
- Isso não é um cemitério, é um hospital - responde o outro - Você acha que um prédio bonito desse seria cemitério?

Eles seguem nessa discussão, até que meu tio se aproxima.

- Ei, você! - diz um dos homens chamando meu tio - Isso aqui é um cemitério ou um hospital?
- É um cemitério - responde meu tio.
- E você não tem medo de ficar aqui sozinho nesse escuro?

Com naturalidade, meu tio responde:

- Quando era vivo eu tinha.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Big Bang Theory

Você costuma achar graça em nerds? E em seu cotidiano? Pois é, o seriado The Big Bang Theory retrata o dia a dia de um bando de nerds. A série conta a história de Leonard e Sheldon, dois gênios em física que conhecem fórmulas indecifráveis. Mas nada dessa inteligência os ajuda a interagir com as pessoas, principalmente as mulheres. Os dois estão sempre junto de seus dois amigos Howard e Rajesh. A chegada da nova vizinha, a jovem bela e liberal Penny, vai mudar tudo na vida desses rapazes. Rimos das cenas porque os personagens conversam e interagem com linguagem de "nerd", o que soa estranho para aqueles que não estão acostumados. Essa estranheza fica clara quando eles conversam com Penny, pois ela, inicialmente, não faz parte do mundo nerd deles. Essa nova interação é que soa engraçado para o telespectador. No episódio abaixo Penny está servindo drinques para os rapazes pois ela precisa treinar para um concurso. Raj (Rajesh) é conhecido por ser muito tímido e por isso nunca conversar com as mulheres. Após uns goles ele se solta e fala com Penny pela primeira vez. Incrível o poder da bebida rsrs

segunda-feira, 27 de abril de 2009

E se...

Imagine a cena: você está, em um dia como outro qualquer, fazendo compras no supermercado quando... um PACMAN gigante passa correndo do seu lado.

O humorista francês Rémi Gaillard é mestre em criar situações inusitadas. Seja transformando o elevador em uma discoteca ou vestido de Mario em um kart no trânsito da cidade, a diversão é garantida!

O que há nesse tipo de humor nonsense que tanto nos agrada?

Creio ser a possibilidade de contemplar algo que só aconteceria em nossos mais loucos sonhos!

Vale a pena assitir!





domingo, 26 de abril de 2009

Desgraça Alheia

Uma pesquisa científica comprovou que o homem sente prazer com a desgraça alheia. Não sei quanto a vocês, mas eu adoro aquele programa "Vídeos Incríveis", em que as pessoas ficam em chamas, capotam o carro 36 vezes, são levadas pela correnteza, levam chifradas de touros gigantes e coisas do tipo. É claro que nunca vai ao ar um vídeo com uma situação que levou à morte de alguém.
E eu acho que a graça está ai: em nenhum dos casos você acredita que as pessoas possam ter sobrevivido, e elas, impressionantemente, sobrevivem. Às vezes quebram o corpo em 13 lugares diferentes, mas sobrevivem.

Esse é um vídeo nesse estilo. Não foi ao ar pelo programa citado, mas é um sucesso no youtube. Um repórter faz uma matéria sobre uma exposição de uvas e acaba sendo eletrocutado por um fio desencapado que está atrás de uma das uvas que ele segura.
Lasier Martins que me perdoe, mas é muito engraçado!
Outro fator que dá um brilho a mais ao vídeo: o câmera se chama pederneiras.
Além disso, reparem na frieza da jornalista que apresenta o jornal!

Aproveitem a desgraça alheia:

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Linda, absoluta...Stefhany!

Ridentes,
Eis a descoberta mais hilária que fiz no Youtube desde o Tapa na Pantera: Stefhany no seu Cross Fox!!
Está bem, apareceram outras coisas engraçadas desde o genial filme da vovó maconheira, feito pela iô-iô filmes especialmente para a web.
O vídeo já recebeu milhares de acessos. Alguns poucos de fãs dessa nova estrela do Piauí e alguns muitos de gente como eu, que viu pra dar muita risada (sem querer ofender a possível sucessora da Joelma, da banda Calypso).
É uma paródia super brega da música A Thousand Miles, da Vanessa Carlton, e só por ser paródia já é engraçado.
Nada mais humano do que o dom da imitação, não é mesmo?
E como se não bastasse a própria estrela do clipe está sendo imitada por gente famosa como Claudia Leitte e Preta Gil!
Se não bastases a paródia, Stefhany(é assim mesmo que se escreve) imita com duas meninas a coreografia do clipe Single Ladies, da Beyoncé.
E ainda tem as paródias dos não-famosos que pipocam no youtube... Muito engraçado.

Com vocês: Eu sou Stefhany (no meu Cross Fox)




Divirtam- se e desculpem... A musiquinha gruda na cabeça!

Piadinha

Aqui está meu pai contando uma piada. Depois que gravei percebi como é chato só ouvir e não ver a pessoa contando mesmo com expressões e tudo, então da próxima vez tentarei fazer um vídeo.

Como a piada começa citando um negro logo imaginamos que se trata de algo racista, mas o final nos mostra que na verdade é apenas uma brincadeirinha com um fato que faz parte de nosso senso comum, já que todos sabem quem é Leonardo di Caprio.
O humor da piada se deve a ingenuidade do anjo, que se mostra inocente e faz uma pergunta típica de uma criança, tornando a situação engraçadinha.
O fato de São Pedro ter se ausentado do portão do céu para ir ao banheiro também já denota um tom de humor à piada. Ele poderia, por exemplo, ter saído para atender um telefone, ou algo assim, mas não teria o mesmo efeito de graça porque"ir cagar" se refere a algo mais íntimo e não é o tipo de expressão que usamos em nosso cotidiano. Assim ele fala do que, de certa maneira, é proibido pelas regras sociais de boa educação.



como não gosto de postar no meu dia...

vou postar algo que achei aqui enquanto fazia minha pesquisa para a matéria do professor Flávio Lobo...leiam, é interessante!



Esse Sírio é aquele professor que todos falaram que é super grosso... Mas pelo visto ele é entendido dessa área do humor... Que tal se eu convidá-lo a vir uma sexta na faculdade para termos todos uma conversa?

quarta-feira, 22 de abril de 2009

graves atentados aos pudores

primeiro me vem a Xuxa dizer que dorme sem calcinha e vê duendes. (agora o que ela faz com um duende sem calcinha eu não sei). depois, a Rainha dos baixinhos fala de sexo. (sou o único ficando enjoado aqui?)


e aí os duendes do mundo se rebelam e...ai, duendas definitivamente não são o padrão de "gostosa" que tenho na minha cabeça!


sexy, huh?

sábado, 18 de abril de 2009

Massa Real





De segunda a sexta, às 21h40 no programa Metropole da TV Cultura, passa esse programa despretensioso de apenas 4 minutos: MASSAROCA.
Os caras pegam a agenda cultural da semana (de semana da Arte Moderna até Oscar) e a abordam com um humor fino e inteligente. O programa nos faz rir de políticos históricos, de personalidades, dos outros e, principalmente, de nós mesmos (rídiculos que somos e que nossa cultura é).
O programa acima foi um especial de Natal, por isso, sem agenda cultural.
Se gostou, veja abaixo um sobre o oscar.




quinta-feira, 16 de abril de 2009

Conto de fadas

(Autor desconhecido)

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?

Ele respondeu:
- não!

Fonte: Grupo Rede Nacional

E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, vivia fazendo compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, trocou de carro, redecorou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, pois não tinha sogra, não tinha que lavar, passar, nunca lhe faltava nada, bebia champanhe com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.

O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois nenhum homem constrói nada sem uma MULHER.

FIM

--

Mais uma vez podemos perceber um conceito de Henri Bergson sobre o que é risível. Já foi dito, por mim, que, de acordo com o autor, a mecanicidade da ação do ser humano é engraçada. Acrescento agora que a quebra dessa mecanicidade também o é.

Praticamente todo esse "conto de fadas" comprova isso. A mulher vive em busca do príncipe encantado e espera ouvir um "sim" quando pergunta a um homem se ele quer se casar com ela. Um "não" seria decepcionante, frustrante para qualquer moça e uma depressão arrebatadora tomaria conta dela.

O engraçado do texto está justamente no que se segue após a resposta do rapaz. A mulher não se abateu, foi viajar, fazer compras, conhecer novas pessoas, melhorou de vida e se tornou independente. Cada uma dessas ações quebra o que haveria de mais mecânico: chorar.

Mas vamos combinar que não está fácil encontrar o homem perfeito. Aliás, ele existe?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ainda em clima de Páscoa

Pesquisando sobre a Páscoa na internet (sim, muito inútil...rs) achei o site do Guia dos Curiosos que preparou um especial sobre a Páscoa: origem, símbolos, comemoração, diferença nos países, os coelhos mais famosos da ficção... E a dúvida que permanece todos os anos: como se calcula a data da Páscoa?

Um pouco de humor sobre o assunto também faz bem. Recebi por e-mail um vídeo que causou boas risadas: The Easter bunny Hates you

Vídeo da Paty

Aí está!
;)

Corrida na lama (não recomendado para míopes)

Pois é, há cerca de um mês participei dessa birutice em Holambra, da qual não chego a me arrepender, mas também nunca mais ponho meus pés (ou melhor,as pernas,os braços,a cabeça) por lá. Eu nunca havia sequer participado de uma corrida e a minha prima me convenceu a participar. Ao chegar ao local pensei que seria uma corrida numa pista de terra com uma água jogada por cima só pra dar mais emoção. Pudera...
Mal foi dada a largada, tivemos que entrar em uma espécie de caçamba cheia de lama e eu que não sou nem um pouco horizontalmente favorecido fiquei coberto de lama até a cabeça (que delícia hein!). Lá pelo terceiro "buraco" com lama (aqueles em que não dá pra ver onde se pisa, logo eu acabava afundando), eu perdi os meus pobres óculos que estavam pendurados na camiseta (como estavam sujos, achei que seria mais prudente deixá-los ali e não na minha cara, pois nada conseguia enxergar). Pobre. Nem vinte minutos de corrida e eu havia perdido os óculos.
Resolvi continuar mesmo assim, mas se eu tivesse sido esperto teria parado por ali. E a essa altura minha prima já havia se distanciado. Imaginem eu com mais de 7 graus de miopia correndo cego num lugar desconhecido! Correndo também não é o termo correto. Eu fiz de tudo, menos correr. E, em cada obstáculo, à frente formava-se uma fila. O jeito era esperar. Dali pra frente só piorou. Muitos obstáculos com barro... aliás, mais parecia um mangue, pois em alguns locais eu afundava até o pescoço. E o pior que aquilo era bosta de cavalo e de porco.
Muitos barrancos, buracos, escorregões, tombos, espinhos. Ainda bem que o povo era solidário, tinha sempre um bom samaritano que me ajudava a desatolar. Mesmo porque, se eu não andava, a fila atrás de mim também não andava. Quase perdi meu tênis: o pé afundava e voltava sem o tênis e eu enfiava a mão na merda pra recuperar o coitado. Era horrível não enxergar sequer um palmo a frente com nitidez. Nas trilhas mais fechadas era pior ainda.
Quando finalmente cheguei na rodovia, acompanhado por um grupo solidário que havia participado em todas as edições (tem gente doida pra tudo), achei que o sofrimento tinha terminado. Que nada. Eram, supostamente, 5 quilômetros de corrida. Ahh, com certeza tinha mais. Mais mangue e buracos me aguardavam. De fato fiquei de saco cheio. A minha prima a essa hora já estava desesperada a minha procura, anunciou meu nome para o locutor e mobilizou todos os postos de controle. Também pudera: cego e desorientado, eu levei mais de 2 horas pra terminar a corrida.
Foi uma experiência e tanto. Mas voltar, jamais. A roupa? joguei fora.

domingo, 12 de abril de 2009

Páscoa

O Savage Chickens é o site de Doug Savage. Com um humor inteligente, o cartunista coloca galinhas - seus personagens principais - e alguns outros personagens em situações engraçadas.

Savage costuma fazer cartoons tendo como tema os feriados e, como estamos na Páscoa, achei que esse caberia perfeitamente.

Podemos observar o Coelhinho da Páscoa em uma consulta com o Dr. Freud para tentar entender suas atitudes. O fato de atribuir aos animais atitudes humanas, já dizia o bom e velho Bergson, é o que nos faz rir deles. "Não há comicidade fora daquilo que é propriamente humano." (BERGSON, Henri. O riso: Ensaio sobre a significação do cômico. São Paulo, Martins Fontes, 2001, p. 2)





Divirtam-se! E boa Páscoa!

sábado, 11 de abril de 2009

Achmed, o terrorista morto

Achmed, que é a representação de um terrorista morto, é um dos bonecos de um dos mais famosos ventrílocuos da atualidade, o americano Jeff Dunham. A graça começa na expressão do boneco. Seus olhos e sobrancelhas variam de posição de acordo com o que ele está sentindo, de forma a torná-lo quase humano.
Combinado às expressões, o diálogo do boneco com o interlocutor completa essa grande obra de comédia.

Logo no início, quando Achmed se apresenta e tenta assustar o ventrílocuo e a platéia sem sucesso, as risadas são inúmeras. Daí em diante, sempre que a platéia ri, o boneco grita: "Silêncio! Eu mato vocês!". A repetição dessa cena é uma das artimanhas mais engraçadas utilizadas por Dunham.

O boneco também utiliza certas expressões populares da cultura norte-americana, como "God dammit", que não são própria da cultura islã. Quando percebe seu deslize, ele corrige, dizendo "Alá Dammit", e transformado o jogo de palavras em mais uma tática de comédia.

Mais para frente, Achmed começa a fazer piadas sobre judeus e católicos, utilizando as principais características deles e a rivalidade com a cultura islã para tal. Um exemplo ocorre quando ele afirma que não precisa fazer força para matar um judeu, é só jogar uma moeda no meio de dois deles e vê-los brigando até a morte.

Vale a pena conferir.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Pois é, já que estamos em clima de humor negro ultimamente achei esse vídeo um tanto adequado para o momento.

O fato de estarmos assistindo a um desses programas de auditório que só servem para expor os problemas alheios já é ridículo e consequentemente engraçado. Os apresentadores se aproveitam dos acontecimentos particulares dos cidadãos (que aceitam passar pelo ridículo de se exporem para o país inteiro) e os incrementam com uma dose exagerada de seriedade e importância. O que também é ridículo e se torna engraçado.

Mas o que causa o riso nesse vídeo é a surpresa, a quebra da normalidade, da rotina. Todos os dias o apresentador escuta pessoas em seu programa ao vivo, mas em nenhum deles havia um entrevistado que fugisse tanto do padrão. Isso faz com que o apresentador tenha também uma reação inesperada. Consequentemente nós rimos tanto do entrevistado como da reação do próprio apresentador, porque nesse caso ele nos surpreendeu e quebrou a rotina, já que o normal é o apresentador "segurar as pontas" mantendo a seriedade e a compostura mesmo diante de emprevistos, como se nada estivesse acontecendo. A partir do momento que ele se deixa envolver pelo momento, e age como os telespectadores estão agindo nós rimos.

Aqui vai o link porque perdi a paciência com esse blogger que não me deixou postar o vídeo!!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

rindo da minha paciência

ops! esqueci de postar mesmo.

mas estou completamente sem assunto e bravíssimo. mas como o mal humor é confundido com o bom humor, acho que vale também!

estou há pelo menos 4 horas tentando desbloquear meu celular - bloqueado injustamente - E falar com a telefônica para poder voltar a ter internet em casa! é um combo que não recomendo a ninguém. fico trocando entre I can't Help Falling In Love With You e a terceira sinfonia de Beethoven sem que nenhum dos malditos atendentes consigam fazer um serviço simples que é: resolver meus problemas!

nada contra a classe dos atendentes de telemarketing, mas POR QUE ELES EXISTEM?! o mundo antigamente devia ser muito mais legal de se "estar vivendo" que este aqui!e mais simples também. ninguém "ia estar eviando" nada, não haveria "transferência" e as pessoas seriam felizes!

e o que mais irrita: se fosse o celular do dono da Oi ou a internet do seu Telefônica que estivessem com problema, eu D-U-V-I-D-O que eles tivessem que ouvir música clássica feita para telefone - aliás, esse deve ser o motivo para eu odiar o gênero!

pelo menos quando pesquisei uma imagem para deixar o post mais bacana, deparei-me com algo cômico! (e enquanto isso aprendi a cantar um clássico de Elvis Presley).



desculpem se não consegui ser engraçadinho...só não estou no clima agora!

Amigos engraçadinhos

Hoje não tenho nada muito engraçado para escrever aqui, mas vou indicar um outro blog (Judas!) bem engraçadinho, de autoria de dois piás da nossa turma de faculdade, o Rafa e o Lucas.
É o Século XIV.
Bom, eu sempre dou risada. (e juro que nenhum dos meninos me subornou para escrever isso)
então, se você não conhece, dê uma olhadinha.

Beijos e bom feriado!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Pintura nova?

Ok, sei que hoje não é meu dia, mas não queria deixar de colocar um comentário engraçado aqui. Um dia desses encontrei com a minha prima e ao ver seu carro cor cinza-grafite reluzindo sobre o sol perguntei:

- Nossa, você mandou pintar o carro?
Ela: não, não mandei... é que eu mandei lavar
(silêncio)
Ambos: HAHAHAHA
(sim, o carro dela está sempre sujo e, pintado ou não, parecia novo em folha rsrs)
moral da história: lave seu carro com frequência.

Malvados - humor negro de qualidade




André Dahmer é um cartunista carioca que desde 2001 posta suas tirinhas no site Malvados. O traço dos desenhos são toscos (propositadamente), mas os personagens são cruelmente divertidos. Dahmer trata de TV, de sexo, solidão, guerra, ideologias, morte. Mas o ponto comum de suas tirinhas são as falhas humanas. Todas mazelas da humanidade são temas para ele, seja nas ações inconsequentes do Malvadinho, no prazer pelo sofrimento alheio do Malvadão ou nos oligarcas dos "encontros anuais dos donos do mundo".

As charges oscilam muito, algumas serão muito sem graça (dependendo também do humor de cada leitor), mas vale a pena garimpar no menu "escola da vida", que tem todas as tiras do site listadas. Ao menos em uma das charges do site você encontrará alguma semelhança com suas própria desgraças (e, acredite, você rirá disso).

No site também é possível comprar souvenirs, como cinzeiros com com a frase "viva o câncer de laringe" ou "você vai morrer de algo que você gosta".

Talvez não haja literatura na filosofia que explique esse tipo de humor, mas a sabedoria popular sabe muito bem em que categoria enquadrar os Malvados: a categoria do "rir para não chorar".

domingo, 5 de abril de 2009

Em tempos de crise...

Nada melhor que uma charge sobre crise, não é verdade?



A gente pode ver com a charge um dos conceitos de Henri Bergson, do seu livro "O Riso": a mecanicidade das ações.

A mulher repete a todo momento "tudo bem, eu sou economista, durante uma crise...". A partir da 3ª vez, começamos a rir, pois já sabemos que ela, enquanto economista, se conformará com a situação que o homem a coloca e conseguirá uma explicação econômica para isso.

Rimos também das atitudes do homem, que é mecânica - já que é o que toda mulher espera que todo homem faça -, mas mal sucedida. Ele quer agradar à mulher - dar flores, jantar fora, ir a um motel -, mas em todos os casos ele não consegue 100% de sucesso, já que o dinheiro está curto (o que, na visão feminista, pode não passar de safadeza!).

Por fim, rimos da explicação da mulher, em termos econômicos específicos, para o péssimo desempenho sexual do parceiro. Já sabíamos que ela sempre dava explicações econômicas para as situações, mas rimos porque não esperávamos que de tão automática ela daria uma explicação com esse caráter para um momemto mais íntimo.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Piadinhas e a língua portuguesa

Olá ridentes,
Meu primeiro post atrasado... Antes tarde do que nunca.
Aqui vão dois vídeos que eu adoro:
Esse primeiro é uma piadinha com o sotaque curitibano. Acho que me identifiquei, já passei muito por isso desde que mudei pra SP. Bobinho mas fofo...



Esse outro é d'Os Melhores do Mundo: Um sequestrador diferente... =p




*risadinhas

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Improvável - Um espetáculo provavelmente bom.

No fim de semana, navegando pela internet com uma amiga, vi um vídeo que me chamou atenção pelo nome um tanto curioso: Improvável. Sem saber do que se tratava entrei para ver e me surpreendi dando boas risadas.
Improvável é um espetáculo de humor baseado no improviso. Há um mestre de cerimônias que dirige o espetáculo, explica as regras do jogo e coordena os desafios. É interessante, pois depende da platéia para a elaboração das cenas e muito improviso.
Eu não vou falar muito, pois os vídeos falam por si só:

Jogo: Só perguntas
Regra: Só é permitido conversar através de perguntas e tentar se manter o maior tempo possível na cena. Se um jogador errar ou demorar demais para falar ele dá seu lugar ao outro. O objetivo é eliminar o outro jogador.

Jogo: Abecedário
Regra: Cada jogador deve iniciar a sua fala com a próxima letra do alfabeto.

Jogo: Conto de Fadas Improvável
Regra: A platéia sugere o nome de um conto de fadas que não existe. Os jogadores deverão encenar o conto de fadas sempre rimando suas falas.


E para quem gostou, dia 24 de abril estarão no Teatro Centro de Convivência Cultural.

terça-feira, 31 de março de 2009

Eu e o acordo ortográfico

Achei engraçadas essas tiras do Grump a respeito das novas regras do acordo ortográfico. Muito provavelmente também ficamos indignados com as mudanças, afinal fomos alfabetizados de uma maneira e depois de muito tempo querem mudar tudo. Só rindo pra não chorar.









Ricardo