quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Cemitério

Meu tio trabalha no cemitério de Catanduva, interior de São Paulo. Das 22h00 às 06h00 ele faz ronda ao redor do local, que tem uma arquitetura fora do comum.
Certo dia, por volta das 05h da manhã, dois homens esperavam o ônibus da empresa em frente ao cemitério. Um deles, com sede, decide ir até uma torneira próxima ao muro para beber água. O outro alerta:

- Você vai beber água do cemitério?
- Isso não é um cemitério, é um hospital - responde o outro - Você acha que um prédio bonito desse seria cemitério?

Eles seguem nessa discussão, até que meu tio se aproxima.

- Ei, você! - diz um dos homens chamando meu tio - Isso aqui é um cemitério ou um hospital?
- É um cemitério - responde meu tio.
- E você não tem medo de ficar aqui sozinho nesse escuro?

Com naturalidade, meu tio responde:

- Quando era vivo eu tinha.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Big Bang Theory

Você costuma achar graça em nerds? E em seu cotidiano? Pois é, o seriado The Big Bang Theory retrata o dia a dia de um bando de nerds. A série conta a história de Leonard e Sheldon, dois gênios em física que conhecem fórmulas indecifráveis. Mas nada dessa inteligência os ajuda a interagir com as pessoas, principalmente as mulheres. Os dois estão sempre junto de seus dois amigos Howard e Rajesh. A chegada da nova vizinha, a jovem bela e liberal Penny, vai mudar tudo na vida desses rapazes. Rimos das cenas porque os personagens conversam e interagem com linguagem de "nerd", o que soa estranho para aqueles que não estão acostumados. Essa estranheza fica clara quando eles conversam com Penny, pois ela, inicialmente, não faz parte do mundo nerd deles. Essa nova interação é que soa engraçado para o telespectador. No episódio abaixo Penny está servindo drinques para os rapazes pois ela precisa treinar para um concurso. Raj (Rajesh) é conhecido por ser muito tímido e por isso nunca conversar com as mulheres. Após uns goles ele se solta e fala com Penny pela primeira vez. Incrível o poder da bebida rsrs

segunda-feira, 27 de abril de 2009

E se...

Imagine a cena: você está, em um dia como outro qualquer, fazendo compras no supermercado quando... um PACMAN gigante passa correndo do seu lado.

O humorista francês Rémi Gaillard é mestre em criar situações inusitadas. Seja transformando o elevador em uma discoteca ou vestido de Mario em um kart no trânsito da cidade, a diversão é garantida!

O que há nesse tipo de humor nonsense que tanto nos agrada?

Creio ser a possibilidade de contemplar algo que só aconteceria em nossos mais loucos sonhos!

Vale a pena assitir!





domingo, 26 de abril de 2009

Desgraça Alheia

Uma pesquisa científica comprovou que o homem sente prazer com a desgraça alheia. Não sei quanto a vocês, mas eu adoro aquele programa "Vídeos Incríveis", em que as pessoas ficam em chamas, capotam o carro 36 vezes, são levadas pela correnteza, levam chifradas de touros gigantes e coisas do tipo. É claro que nunca vai ao ar um vídeo com uma situação que levou à morte de alguém.
E eu acho que a graça está ai: em nenhum dos casos você acredita que as pessoas possam ter sobrevivido, e elas, impressionantemente, sobrevivem. Às vezes quebram o corpo em 13 lugares diferentes, mas sobrevivem.

Esse é um vídeo nesse estilo. Não foi ao ar pelo programa citado, mas é um sucesso no youtube. Um repórter faz uma matéria sobre uma exposição de uvas e acaba sendo eletrocutado por um fio desencapado que está atrás de uma das uvas que ele segura.
Lasier Martins que me perdoe, mas é muito engraçado!
Outro fator que dá um brilho a mais ao vídeo: o câmera se chama pederneiras.
Além disso, reparem na frieza da jornalista que apresenta o jornal!

Aproveitem a desgraça alheia:

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Linda, absoluta...Stefhany!

Ridentes,
Eis a descoberta mais hilária que fiz no Youtube desde o Tapa na Pantera: Stefhany no seu Cross Fox!!
Está bem, apareceram outras coisas engraçadas desde o genial filme da vovó maconheira, feito pela iô-iô filmes especialmente para a web.
O vídeo já recebeu milhares de acessos. Alguns poucos de fãs dessa nova estrela do Piauí e alguns muitos de gente como eu, que viu pra dar muita risada (sem querer ofender a possível sucessora da Joelma, da banda Calypso).
É uma paródia super brega da música A Thousand Miles, da Vanessa Carlton, e só por ser paródia já é engraçado.
Nada mais humano do que o dom da imitação, não é mesmo?
E como se não bastasse a própria estrela do clipe está sendo imitada por gente famosa como Claudia Leitte e Preta Gil!
Se não bastases a paródia, Stefhany(é assim mesmo que se escreve) imita com duas meninas a coreografia do clipe Single Ladies, da Beyoncé.
E ainda tem as paródias dos não-famosos que pipocam no youtube... Muito engraçado.

Com vocês: Eu sou Stefhany (no meu Cross Fox)




Divirtam- se e desculpem... A musiquinha gruda na cabeça!

Piadinha

Aqui está meu pai contando uma piada. Depois que gravei percebi como é chato só ouvir e não ver a pessoa contando mesmo com expressões e tudo, então da próxima vez tentarei fazer um vídeo.

Como a piada começa citando um negro logo imaginamos que se trata de algo racista, mas o final nos mostra que na verdade é apenas uma brincadeirinha com um fato que faz parte de nosso senso comum, já que todos sabem quem é Leonardo di Caprio.
O humor da piada se deve a ingenuidade do anjo, que se mostra inocente e faz uma pergunta típica de uma criança, tornando a situação engraçadinha.
O fato de São Pedro ter se ausentado do portão do céu para ir ao banheiro também já denota um tom de humor à piada. Ele poderia, por exemplo, ter saído para atender um telefone, ou algo assim, mas não teria o mesmo efeito de graça porque"ir cagar" se refere a algo mais íntimo e não é o tipo de expressão que usamos em nosso cotidiano. Assim ele fala do que, de certa maneira, é proibido pelas regras sociais de boa educação.



como não gosto de postar no meu dia...

vou postar algo que achei aqui enquanto fazia minha pesquisa para a matéria do professor Flávio Lobo...leiam, é interessante!



Esse Sírio é aquele professor que todos falaram que é super grosso... Mas pelo visto ele é entendido dessa área do humor... Que tal se eu convidá-lo a vir uma sexta na faculdade para termos todos uma conversa?

quarta-feira, 22 de abril de 2009

graves atentados aos pudores

primeiro me vem a Xuxa dizer que dorme sem calcinha e vê duendes. (agora o que ela faz com um duende sem calcinha eu não sei). depois, a Rainha dos baixinhos fala de sexo. (sou o único ficando enjoado aqui?)


e aí os duendes do mundo se rebelam e...ai, duendas definitivamente não são o padrão de "gostosa" que tenho na minha cabeça!


sexy, huh?

sábado, 18 de abril de 2009

Massa Real





De segunda a sexta, às 21h40 no programa Metropole da TV Cultura, passa esse programa despretensioso de apenas 4 minutos: MASSAROCA.
Os caras pegam a agenda cultural da semana (de semana da Arte Moderna até Oscar) e a abordam com um humor fino e inteligente. O programa nos faz rir de políticos históricos, de personalidades, dos outros e, principalmente, de nós mesmos (rídiculos que somos e que nossa cultura é).
O programa acima foi um especial de Natal, por isso, sem agenda cultural.
Se gostou, veja abaixo um sobre o oscar.




quinta-feira, 16 de abril de 2009

Conto de fadas

(Autor desconhecido)

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?

Ele respondeu:
- não!

Fonte: Grupo Rede Nacional

E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, vivia fazendo compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, trocou de carro, redecorou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, pois não tinha sogra, não tinha que lavar, passar, nunca lhe faltava nada, bebia champanhe com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.

O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois nenhum homem constrói nada sem uma MULHER.

FIM

--

Mais uma vez podemos perceber um conceito de Henri Bergson sobre o que é risível. Já foi dito, por mim, que, de acordo com o autor, a mecanicidade da ação do ser humano é engraçada. Acrescento agora que a quebra dessa mecanicidade também o é.

Praticamente todo esse "conto de fadas" comprova isso. A mulher vive em busca do príncipe encantado e espera ouvir um "sim" quando pergunta a um homem se ele quer se casar com ela. Um "não" seria decepcionante, frustrante para qualquer moça e uma depressão arrebatadora tomaria conta dela.

O engraçado do texto está justamente no que se segue após a resposta do rapaz. A mulher não se abateu, foi viajar, fazer compras, conhecer novas pessoas, melhorou de vida e se tornou independente. Cada uma dessas ações quebra o que haveria de mais mecânico: chorar.

Mas vamos combinar que não está fácil encontrar o homem perfeito. Aliás, ele existe?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ainda em clima de Páscoa

Pesquisando sobre a Páscoa na internet (sim, muito inútil...rs) achei o site do Guia dos Curiosos que preparou um especial sobre a Páscoa: origem, símbolos, comemoração, diferença nos países, os coelhos mais famosos da ficção... E a dúvida que permanece todos os anos: como se calcula a data da Páscoa?

Um pouco de humor sobre o assunto também faz bem. Recebi por e-mail um vídeo que causou boas risadas: The Easter bunny Hates you

Vídeo da Paty

Aí está!
;)

Corrida na lama (não recomendado para míopes)

Pois é, há cerca de um mês participei dessa birutice em Holambra, da qual não chego a me arrepender, mas também nunca mais ponho meus pés (ou melhor,as pernas,os braços,a cabeça) por lá. Eu nunca havia sequer participado de uma corrida e a minha prima me convenceu a participar. Ao chegar ao local pensei que seria uma corrida numa pista de terra com uma água jogada por cima só pra dar mais emoção. Pudera...
Mal foi dada a largada, tivemos que entrar em uma espécie de caçamba cheia de lama e eu que não sou nem um pouco horizontalmente favorecido fiquei coberto de lama até a cabeça (que delícia hein!). Lá pelo terceiro "buraco" com lama (aqueles em que não dá pra ver onde se pisa, logo eu acabava afundando), eu perdi os meus pobres óculos que estavam pendurados na camiseta (como estavam sujos, achei que seria mais prudente deixá-los ali e não na minha cara, pois nada conseguia enxergar). Pobre. Nem vinte minutos de corrida e eu havia perdido os óculos.
Resolvi continuar mesmo assim, mas se eu tivesse sido esperto teria parado por ali. E a essa altura minha prima já havia se distanciado. Imaginem eu com mais de 7 graus de miopia correndo cego num lugar desconhecido! Correndo também não é o termo correto. Eu fiz de tudo, menos correr. E, em cada obstáculo, à frente formava-se uma fila. O jeito era esperar. Dali pra frente só piorou. Muitos obstáculos com barro... aliás, mais parecia um mangue, pois em alguns locais eu afundava até o pescoço. E o pior que aquilo era bosta de cavalo e de porco.
Muitos barrancos, buracos, escorregões, tombos, espinhos. Ainda bem que o povo era solidário, tinha sempre um bom samaritano que me ajudava a desatolar. Mesmo porque, se eu não andava, a fila atrás de mim também não andava. Quase perdi meu tênis: o pé afundava e voltava sem o tênis e eu enfiava a mão na merda pra recuperar o coitado. Era horrível não enxergar sequer um palmo a frente com nitidez. Nas trilhas mais fechadas era pior ainda.
Quando finalmente cheguei na rodovia, acompanhado por um grupo solidário que havia participado em todas as edições (tem gente doida pra tudo), achei que o sofrimento tinha terminado. Que nada. Eram, supostamente, 5 quilômetros de corrida. Ahh, com certeza tinha mais. Mais mangue e buracos me aguardavam. De fato fiquei de saco cheio. A minha prima a essa hora já estava desesperada a minha procura, anunciou meu nome para o locutor e mobilizou todos os postos de controle. Também pudera: cego e desorientado, eu levei mais de 2 horas pra terminar a corrida.
Foi uma experiência e tanto. Mas voltar, jamais. A roupa? joguei fora.

domingo, 12 de abril de 2009

Páscoa

O Savage Chickens é o site de Doug Savage. Com um humor inteligente, o cartunista coloca galinhas - seus personagens principais - e alguns outros personagens em situações engraçadas.

Savage costuma fazer cartoons tendo como tema os feriados e, como estamos na Páscoa, achei que esse caberia perfeitamente.

Podemos observar o Coelhinho da Páscoa em uma consulta com o Dr. Freud para tentar entender suas atitudes. O fato de atribuir aos animais atitudes humanas, já dizia o bom e velho Bergson, é o que nos faz rir deles. "Não há comicidade fora daquilo que é propriamente humano." (BERGSON, Henri. O riso: Ensaio sobre a significação do cômico. São Paulo, Martins Fontes, 2001, p. 2)





Divirtam-se! E boa Páscoa!

sábado, 11 de abril de 2009

Achmed, o terrorista morto

Achmed, que é a representação de um terrorista morto, é um dos bonecos de um dos mais famosos ventrílocuos da atualidade, o americano Jeff Dunham. A graça começa na expressão do boneco. Seus olhos e sobrancelhas variam de posição de acordo com o que ele está sentindo, de forma a torná-lo quase humano.
Combinado às expressões, o diálogo do boneco com o interlocutor completa essa grande obra de comédia.

Logo no início, quando Achmed se apresenta e tenta assustar o ventrílocuo e a platéia sem sucesso, as risadas são inúmeras. Daí em diante, sempre que a platéia ri, o boneco grita: "Silêncio! Eu mato vocês!". A repetição dessa cena é uma das artimanhas mais engraçadas utilizadas por Dunham.

O boneco também utiliza certas expressões populares da cultura norte-americana, como "God dammit", que não são própria da cultura islã. Quando percebe seu deslize, ele corrige, dizendo "Alá Dammit", e transformado o jogo de palavras em mais uma tática de comédia.

Mais para frente, Achmed começa a fazer piadas sobre judeus e católicos, utilizando as principais características deles e a rivalidade com a cultura islã para tal. Um exemplo ocorre quando ele afirma que não precisa fazer força para matar um judeu, é só jogar uma moeda no meio de dois deles e vê-los brigando até a morte.

Vale a pena conferir.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Pois é, já que estamos em clima de humor negro ultimamente achei esse vídeo um tanto adequado para o momento.

O fato de estarmos assistindo a um desses programas de auditório que só servem para expor os problemas alheios já é ridículo e consequentemente engraçado. Os apresentadores se aproveitam dos acontecimentos particulares dos cidadãos (que aceitam passar pelo ridículo de se exporem para o país inteiro) e os incrementam com uma dose exagerada de seriedade e importância. O que também é ridículo e se torna engraçado.

Mas o que causa o riso nesse vídeo é a surpresa, a quebra da normalidade, da rotina. Todos os dias o apresentador escuta pessoas em seu programa ao vivo, mas em nenhum deles havia um entrevistado que fugisse tanto do padrão. Isso faz com que o apresentador tenha também uma reação inesperada. Consequentemente nós rimos tanto do entrevistado como da reação do próprio apresentador, porque nesse caso ele nos surpreendeu e quebrou a rotina, já que o normal é o apresentador "segurar as pontas" mantendo a seriedade e a compostura mesmo diante de emprevistos, como se nada estivesse acontecendo. A partir do momento que ele se deixa envolver pelo momento, e age como os telespectadores estão agindo nós rimos.

Aqui vai o link porque perdi a paciência com esse blogger que não me deixou postar o vídeo!!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

rindo da minha paciência

ops! esqueci de postar mesmo.

mas estou completamente sem assunto e bravíssimo. mas como o mal humor é confundido com o bom humor, acho que vale também!

estou há pelo menos 4 horas tentando desbloquear meu celular - bloqueado injustamente - E falar com a telefônica para poder voltar a ter internet em casa! é um combo que não recomendo a ninguém. fico trocando entre I can't Help Falling In Love With You e a terceira sinfonia de Beethoven sem que nenhum dos malditos atendentes consigam fazer um serviço simples que é: resolver meus problemas!

nada contra a classe dos atendentes de telemarketing, mas POR QUE ELES EXISTEM?! o mundo antigamente devia ser muito mais legal de se "estar vivendo" que este aqui!e mais simples também. ninguém "ia estar eviando" nada, não haveria "transferência" e as pessoas seriam felizes!

e o que mais irrita: se fosse o celular do dono da Oi ou a internet do seu Telefônica que estivessem com problema, eu D-U-V-I-D-O que eles tivessem que ouvir música clássica feita para telefone - aliás, esse deve ser o motivo para eu odiar o gênero!

pelo menos quando pesquisei uma imagem para deixar o post mais bacana, deparei-me com algo cômico! (e enquanto isso aprendi a cantar um clássico de Elvis Presley).



desculpem se não consegui ser engraçadinho...só não estou no clima agora!

Amigos engraçadinhos

Hoje não tenho nada muito engraçado para escrever aqui, mas vou indicar um outro blog (Judas!) bem engraçadinho, de autoria de dois piás da nossa turma de faculdade, o Rafa e o Lucas.
É o Século XIV.
Bom, eu sempre dou risada. (e juro que nenhum dos meninos me subornou para escrever isso)
então, se você não conhece, dê uma olhadinha.

Beijos e bom feriado!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Pintura nova?

Ok, sei que hoje não é meu dia, mas não queria deixar de colocar um comentário engraçado aqui. Um dia desses encontrei com a minha prima e ao ver seu carro cor cinza-grafite reluzindo sobre o sol perguntei:

- Nossa, você mandou pintar o carro?
Ela: não, não mandei... é que eu mandei lavar
(silêncio)
Ambos: HAHAHAHA
(sim, o carro dela está sempre sujo e, pintado ou não, parecia novo em folha rsrs)
moral da história: lave seu carro com frequência.

Malvados - humor negro de qualidade




André Dahmer é um cartunista carioca que desde 2001 posta suas tirinhas no site Malvados. O traço dos desenhos são toscos (propositadamente), mas os personagens são cruelmente divertidos. Dahmer trata de TV, de sexo, solidão, guerra, ideologias, morte. Mas o ponto comum de suas tirinhas são as falhas humanas. Todas mazelas da humanidade são temas para ele, seja nas ações inconsequentes do Malvadinho, no prazer pelo sofrimento alheio do Malvadão ou nos oligarcas dos "encontros anuais dos donos do mundo".

As charges oscilam muito, algumas serão muito sem graça (dependendo também do humor de cada leitor), mas vale a pena garimpar no menu "escola da vida", que tem todas as tiras do site listadas. Ao menos em uma das charges do site você encontrará alguma semelhança com suas própria desgraças (e, acredite, você rirá disso).

No site também é possível comprar souvenirs, como cinzeiros com com a frase "viva o câncer de laringe" ou "você vai morrer de algo que você gosta".

Talvez não haja literatura na filosofia que explique esse tipo de humor, mas a sabedoria popular sabe muito bem em que categoria enquadrar os Malvados: a categoria do "rir para não chorar".

domingo, 5 de abril de 2009

Em tempos de crise...

Nada melhor que uma charge sobre crise, não é verdade?



A gente pode ver com a charge um dos conceitos de Henri Bergson, do seu livro "O Riso": a mecanicidade das ações.

A mulher repete a todo momento "tudo bem, eu sou economista, durante uma crise...". A partir da 3ª vez, começamos a rir, pois já sabemos que ela, enquanto economista, se conformará com a situação que o homem a coloca e conseguirá uma explicação econômica para isso.

Rimos também das atitudes do homem, que é mecânica - já que é o que toda mulher espera que todo homem faça -, mas mal sucedida. Ele quer agradar à mulher - dar flores, jantar fora, ir a um motel -, mas em todos os casos ele não consegue 100% de sucesso, já que o dinheiro está curto (o que, na visão feminista, pode não passar de safadeza!).

Por fim, rimos da explicação da mulher, em termos econômicos específicos, para o péssimo desempenho sexual do parceiro. Já sabíamos que ela sempre dava explicações econômicas para as situações, mas rimos porque não esperávamos que de tão automática ela daria uma explicação com esse caráter para um momemto mais íntimo.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Piadinhas e a língua portuguesa

Olá ridentes,
Meu primeiro post atrasado... Antes tarde do que nunca.
Aqui vão dois vídeos que eu adoro:
Esse primeiro é uma piadinha com o sotaque curitibano. Acho que me identifiquei, já passei muito por isso desde que mudei pra SP. Bobinho mas fofo...



Esse outro é d'Os Melhores do Mundo: Um sequestrador diferente... =p




*risadinhas

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Improvável - Um espetáculo provavelmente bom.

No fim de semana, navegando pela internet com uma amiga, vi um vídeo que me chamou atenção pelo nome um tanto curioso: Improvável. Sem saber do que se tratava entrei para ver e me surpreendi dando boas risadas.
Improvável é um espetáculo de humor baseado no improviso. Há um mestre de cerimônias que dirige o espetáculo, explica as regras do jogo e coordena os desafios. É interessante, pois depende da platéia para a elaboração das cenas e muito improviso.
Eu não vou falar muito, pois os vídeos falam por si só:

Jogo: Só perguntas
Regra: Só é permitido conversar através de perguntas e tentar se manter o maior tempo possível na cena. Se um jogador errar ou demorar demais para falar ele dá seu lugar ao outro. O objetivo é eliminar o outro jogador.

Jogo: Abecedário
Regra: Cada jogador deve iniciar a sua fala com a próxima letra do alfabeto.

Jogo: Conto de Fadas Improvável
Regra: A platéia sugere o nome de um conto de fadas que não existe. Os jogadores deverão encenar o conto de fadas sempre rimando suas falas.


E para quem gostou, dia 24 de abril estarão no Teatro Centro de Convivência Cultural.